| Fonte:pressauto |
O Renault 4
completa 50 anos de existência em 2011, uma efeméride que o construtor
francês não quis deixar passar em branco, e nesse sentido,
aproveitando o evento de apresentação do novo motor Energy dCi 130, que
decorreu na semana passada em Mortefontaine, Paris, no qual o
PressAUTO.net esteve presente, a Renault promoveu
também uma pequena exposição deste ícone do mundo automóvel, denominada
“Modulo 4”, que permitiu aos presentes descobrir ou redescobrir todas
as unidades presentes e ainda o Renault 4 Miss Sixty, um modelo único desenhado em parceria com a Miss Sixty para integrar as comemorações do aniversário do modelo.
Para além desta exposição que nos leva num regresso
ao passado, foi também possível a todos os jornalistas percorrerem o
circuito de Mortefontaine ao volante de um destes históricos modelos.
Imagens
O Renault 4 foi construído a partir de um conceito de Pierre Dreyfus em 1956, presidente da Régie Nationale des Usines Renault, que imaginou um carro que fosse apreciado por toda a gente e utilizado em todo o lado, e que ao mesmo tempo fosse barato e que se adaptasse facilmente às mudanças da sociedade.
O Renault 4 foi construído a partir de um conceito de Pierre Dreyfus em 1956, presidente da Régie Nationale des Usines Renault, que imaginou um carro que fosse apreciado por toda a gente e utilizado em todo o lado, e que ao mesmo tempo fosse barato e que se adaptasse facilmente às mudanças da sociedade.
1961
Assim, e depois de cinco anos aprisionado em folhas de desenho, o Renault 4 foi finalmente apresentado pela primeira vez em 1961, no Salão Automóvel de Paris, nas versões carrinha, berlina R3 (que desapareceu ao fim de um ano), R4 e R4L, sendo que o “L” significava nível de equipamento de luxo, tendo este nome imortalizado o modelo.
Assim, e depois de cinco anos aprisionado em folhas de desenho, o Renault 4 foi finalmente apresentado pela primeira vez em 1961, no Salão Automóvel de Paris, nas versões carrinha, berlina R3 (que desapareceu ao fim de um ano), R4 e R4L, sendo que o “L” significava nível de equipamento de luxo, tendo este nome imortalizado o modelo.
O seu primeiro motor de 603 cm3 era capaz de
entregar uma potência de 20 cavalos às 4.700 rpm, e permitia-lhe uma
velocidade máxima de 95 km/h com um consumo médio de 15 km/l, que
estava associado a uma caixa de três velocidades em linha. O capot
abria-se de trás para a frente e a suspensão era independente nas
quatro rodas, com barras de torção em ambos os eixos. Estava também
equipado com uma grande novidade, o primeiro sistema de refrigeração
selado do mundo, que evitava a perda e consequente reposição do líquido
de refrigeração.
No interior o Renault 4L era
extremamente simples, acomodava bem quatro passageiros em bancos muito
simples, que só tinham forro, sendo que a estrutura era visível por
trás e de lado. O espaço para bagagem também era razoável, podendo
chegar a 950 litros sem os bancos traseiros. Na frente do volante de
três raios ficavam apenas velocímetro e marcador de combustível, e o
retrovisor no centro do painel.
1962
Um ano depois da sua apresentação surge a versão Super e passa a existir uma motorização de 747 cm3 de 27 cavalos, com caixa de quatro velocidades, enquanto que a velocidade máxima rompia agora os 100 km/h. Em 1965 surge a versão Fourgonette (furgão em francês) que tinha a capacidade de carga aumentada. Nesse mesmo ano surge também a versão Parisiénne, criada em parceria com a revista feminina Elle, que tinha a particularidade de ter, nas laterais, uma pintura quadriculada escocesa, vermelha e preta, ou com tons bege e preto, bancos dianteiros individuais, e um novo motor, com 845 cm3 e 34 cavalos. A velocidade máxima era agora de 115 km/h. Um ano depois o Renault 4 ganha uma grade frontal maior, que ocupava toda a largura da frente, conferindo-lhe um aspecto mais moderno.
Um ano depois da sua apresentação surge a versão Super e passa a existir uma motorização de 747 cm3 de 27 cavalos, com caixa de quatro velocidades, enquanto que a velocidade máxima rompia agora os 100 km/h. Em 1965 surge a versão Fourgonette (furgão em francês) que tinha a capacidade de carga aumentada. Nesse mesmo ano surge também a versão Parisiénne, criada em parceria com a revista feminina Elle, que tinha a particularidade de ter, nas laterais, uma pintura quadriculada escocesa, vermelha e preta, ou com tons bege e preto, bancos dianteiros individuais, e um novo motor, com 845 cm3 e 34 cavalos. A velocidade máxima era agora de 115 km/h. Um ano depois o Renault 4 ganha uma grade frontal maior, que ocupava toda a largura da frente, conferindo-lhe um aspecto mais moderno.
1975
Já no ano de 1975 o R4 ganha novos pára-choques e a grade frontal torna-se rectangular. O novo tablier, com acabamento quase todo preto, era maior e mais seguro, com protecção de borracha, os bancos ficam mais anatómicos, confortáveis e com encostos para a cabeça. Dois anos depois eram celebradas cinco milhões de unidades produzidas.
Já no ano de 1975 o R4 ganha novos pára-choques e a grade frontal torna-se rectangular. O novo tablier, com acabamento quase todo preto, era maior e mais seguro, com protecção de borracha, os bancos ficam mais anatómicos, confortáveis e com encostos para a cabeça. Dois anos depois eram celebradas cinco milhões de unidades produzidas.
1983
Em 1983 eram introduzidos no R4 travões dianteiros de disco, bem como um motor de maior cilindrada, que equipava uma nova versão denominada GTL, com 1.108 cm3, 34 cavalos às 4.000 rpm e velocidade final de 122 km/h. Em 1991 existiam as versões TL, GTL e GTL 4×4, com tracção às quatro rodas.
Em 1983 eram introduzidos no R4 travões dianteiros de disco, bem como um motor de maior cilindrada, que equipava uma nova versão denominada GTL, com 1.108 cm3, 34 cavalos às 4.000 rpm e velocidade final de 122 km/h. Em 1991 existiam as versões TL, GTL e GTL 4×4, com tracção às quatro rodas.
1992
Em 1992, a Renault decidiu cancelar a produção do modelo, lançando uma edição especial denominada “Bye-Bye”, para celebrar o seu incrível sucesso. No entanto, o Renault 4 continuou a ser fabricado na Eslovénia e em Marrocos até 1994, embora em número reduzido.
Em 1992, a Renault decidiu cancelar a produção do modelo, lançando uma edição especial denominada “Bye-Bye”, para celebrar o seu incrível sucesso. No entanto, o Renault 4 continuou a ser fabricado na Eslovénia e em Marrocos até 1994, embora em número reduzido.
Em simultâneo ao seu sucesso nas estradas, o Renault 4
teve um campeonato próprio de corridas fora de estrada e marcou
presença em várias edições do Rali de Monte Carlo e do Paris-Dakar,
tendo mesmo chegado ao pódio numa edição da mítica prova de
todo-o-terreno. Para além da sua integração nos desportos motorizados, o
modelo francês destacou-se ainda pela participação em diversos filmes.
Actualmente, por todo o mundo circulam ainda bastantes unidades e existem em muitos países clubes que apreciam este modelo.
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