Principais problemas do alternador

Alternador

Os problemas no alternador são bem comuns, provavelmente em algum momento da vida você terá esse problema com seu carro. O sistema de carga no seu carro desempenha um papel essencial em tudo que for elétrico. Se o seu sistema de carga não está funcionando corretamente, ele pode causar grandes problemas elétricos de modo que vale a pena conhecer um pouco mais sobre ele.
O Alternador de Veiculo Automotivo é uma máquina que transforma energia mecânica em elétrica. É o alternador quem carrega a bateria e alimenta todos os componentes consumidores de energia. Com a corrente produzida, ele envia aos componentes quando o carro está em funcionamento.  Assim gerenciando a tensão produzida eletronicamente ao mesmo tempo em que retifica a corrente.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE UM ALTERNADOR?

Os problemas de alternador são facilmente confundidos com os problemas de bateria e vice-versa. Alguns dos problemas mais comuns são: O carro não conseguir dar partida, bateria descarregada, chiado intenso na correia da serpentina, a luz da bateria ligada e etc.
Outro defeito comum é no próprio regulador. Com um multímetro e o motor ligado, mede-se a carga do alternador na bateria. Se a medida chegar a 15 Volts ou mais, ele muito provavelmente estará com defeito. Apenas quando a bateria está muito ruim que a medida alta é enganosa. O regulador também pode apresentar defeito intermitente, onde um teste bem específico terá que ser feito por um técnico. Outros modelos apresentam um defeito fantasma.
Luz da bateria
A luz de bateria está normal, acendendo com a chave e apagando com o motor ligado (todo carro é assim). Mas, quando se apura a medida na bateria, ela não passa de 12,5 volts com o carro ligado. O alternador do carro Fox é um que apresenta muito este defeito.
O primeiro sintoma de que o alternador não está funcionando corretamente é uma luzinha no painel. Ela passa a acender e a piscar constantemente. Ela é o indício que de possivelmente haverá a necessidade de manutenção no Alternador. Na sequência, os cabos da bateria devem ser verificados. Isso para saber se estão limpos e bem apertados aos terminais transmissores de energia. Também verifique se os cabos que estão conectados ao motor de arranque estão em perfeita ordem.
Compressão dos cilindros
A compressão dos cilindros também deve ser checada. Por último, um teste deverá ser realizado na injeção do carro. Isto deverá ser feito com o motor desligado. Tente dar a partido no veículo, e se o motor não funcionar certamente o problema somente será no alternador, o qual deverá ser trocado.
Outras peças que podem apresentar defeitos são:
  • Mesa retificadora de diodos: Muitas vezes o sintoma principal desse defeito é quando desligamos a chave e a luz de bateria continua acesa. Isso ocorre muito quando uma chupeta de bateria  errada – ou um curto – é aplicada na bateria.
  • Estator com defeito: Este componente estraga muito quando o alternador é submetido a muito esforço. Ou quando ele fica carregando uma bateria muito descarregada. Os carros com som pesado sofrem muito este defeito.
  • Rotor: O defeito mais comum que atinge o rotor é o desgaste do coletor, exatamente onde se gastam as escovas. Ele dura mais do que as escovas devido ao material que é mais macio do qual elas são fabricadas. É por isso que as escovas são também conhecidas por “carvão” ou “carvãozinho”.
  • Rolamentos ruins: Normalmente um rolamento de alternador ruim produz muito barulho quando o carro é ligado. Eles (são dois) podem danificar por atrito o estator e o rotor, podendo até atingir a mesa retificadora. Os rolamentos devem ser trocados quando se faz uma revisão (se forem antigos) ou assim que se percebe barulho vindo do alternador.

QUAIS SÃO AS PARTES DE UM ALTERNADOR?

  • Carcaça: A carcaça do alternador tem a função de proteção e suporte dos componentes internos. Serve de mancal para o eixo do rotor, aloja o estator e a placa de díodos.
  • Estator: Feito em ligas de ferro ou silício e fios de cobre esmaltado, o estator possui forma circular e internamente possui ranhuras em todo seu diâmetro. Entre as ranhuras se encontram fios de cobre esmaltado que constituem a bobina do estator.
  • Rotor: Constituído de um eixo de aço, uma bobina, dois pólos em forma de garras feitos de ligas de ferro ou silício e anéis coletores. Na parte central do eixo é montada a bobina de excitação. Esta é feita de fios de cobre esmaltado, e envolta por dois polos em forma de garra. Quando a corrente proveniente bateria percorre a bobina de excitação, o campo magnético gerado por ela envolve os polos e forma polos norte e sul.
  • Anéis Coletores: Fabricado em cobre, os anéis coletores possuem a função de conduzir a corrente elétrica proveniente da bateria para a bobina de excitação montada no rotor. É posicionado na extremidade eixo do rotor, são ligados à bobina de excitação e estão em contato com as escovas.
  • Escovas: São pequenas peças feitas de com ligas à base de carvão, e são um dos poucos componentes de desgaste do alternador. Pois estão em constante contato com os anéis coletores, que giram e geram um pequeno desgaste das escovas. Uma vez ligado o chicote da bateria ao alternador, são as escovas que alimentam os anéis coletores com a corrente proveniente da bateria.
  • Placa de diodos (Retificador de tensão): Também chamado de regulador de tensão, a função da placa de diodos é transformar a corrente alternada transformada pelo alternador em corrente contínua. Além disso, os diodos protegem a bateria de uma possível descarga, impedindo a passagem de corrente da bateria para o alternador.
  • Polia: É o componente que está montado no eixo do rotor do alternador, e por meio de uma correia de distribuição, o alternador gira conforme a velocidade do rotação do motor (RPM). Esta correia pode ser do tipo trapezoidal ou do tipo poly-V.
  • Hélice de refrigeração: Sua função é prover uma ventilação forçada a todos os componentes internos do alternador. É montada no eixo do rotor do alternador, e consequentemente gira com ele, além disso, pode estar montada fora (alternador tipo garra) ou dentro (alternador compacto) do alternador

A eficiência ou rendimento de um alternador é prejudicado pelas diversas perdas inevitáveis que toda máquina possui. As principais perdas de um alternador são o atraso entre a indução magnética e o campo magnético a serem gerado (histerese), que é uma propriedade dos materiais ferromagnéticos,
O que é e para que serve a correia do Alternador?
As correias são peças de grande importância em qualquer tipo de veículo, seja modelos luxuosos ou mesmo populares.
A correia do alternador, a depender do veículo e da montadora, pode ter outras funções além da de fazer o alternador funcionar. Existem veículos cuja correia do alternador também é responsável por transmitir força para a bomba da direção hidráulica e para o compressor do ar condicionado.

Cuidados com a correia do alternador

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Este tipo de correia, assim como as demais utilizados nos carros, é fabricada com, além de outros componentes,  borracha, e que resseca com o tempo.Ao ficarem ressecadas, as correias começam a sofrer pequenas rupturas nos vincos que se encaixam na polia. Com o passar do tempo, essas rupturas aumentam e comprometem drasticamente a vida útil da correia, levando-a a partir, quebrar.

Problemas comuns:

O principal problema que pode acontecer a uma correia deste tipo é a sua ruptura ou quebra. Se isso acontecer, o funcionamento do motor ou de outras peças poderá ser comprometido. Com a quebra da correia, os principais problemas são:
  • O alternador para de gerar energia para a bateria;
  • A bomba d’água para de girar, fazendo com que a água fique parada no bloco, aumentando o risco de superaquecimento do motor;
  • Ar condicionado e direção hidráulica param de funcionar, caso sejam acionados pela correia do alternador e não por uma correia própria.
ATENÇÃO!!!
Caso a correia venha a ressecar ou partir, não há muito a ser feito. Nestes casos, o ideal é substituir imediatamente a correia, a fim de evitar que problemas maiores venham a acontecer. 
CUIDADOS COM O ALTERNADOR:
Algumas medidas podem ajudar a conservar o alternador e aumentar sua durabilidade. Portanto, é conveniente conferir, pelo menos a cada seis meses, o estado da correia que o movimenta (conhecida como correia do alternador) e se ela não está nem muito esticada, nem muito frouxa; verificar se a polia está trincada ou descascada; se o alternador está bem preso ao esticador; se os terminais (plugues) estão bem presos; e se as buchas dos mancais (tampas) não estão desgastadas.
O EXCESSO:
O problema mais comum é o desgaste provocado pelo excesso de componentes elétricos. O veículo sai de fábrica com um alternador capaz de atender todo o consumo elétrico. Mas alguns proprietários resolvem instalar, depois, uma grande quantidade de acessórios, como som de alta potência, faróis de neblina, vidros elétricos, DVD e outros, e esses componentes começam a puxar mais energia do que o alternador pode fornecer.
A partir do momento que você instalar mais equipamentos no carro deve pensar em trocar dois componentes essenciais: a bateria e o alternador, que precisam ser substituídos por outros, de maior amperagem. Isso vem ocorrendo bastante, devido a essa onda tuning, que leva à instalação de grande quantidade de acessórios, como amplificadores muito potentes, luzes de néon e DVD, entre outros.


Fonte:minhaoficina

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