A crise económica e o forte impacto que causou nas vendas de
automóveis levou marcas e concessionários a recorrer a uma série de
campanhas, descontos e, em alguns casos, à redução do preço médio para
cativar clientes. As quebras na procura iniciou-se no final do ano
passado e a situação agravou-se durante este ano, com a crise a
reflectir-se fortemente na indústria automóvel. Segundo dados da
Associação Automóvel de Portugal (ACAP), entre Janeiro e Setembro a
queda homóloga regista um forte decréscimo de 31 por cento.
Para contornar as quebras, as marcas optaram por estratégias diferentes: umas por recorrer a campanhas ou descontos, outras a reduções no preço base e outras ainda por manter a estratégia focada no valor do automóvel. Outra das soluções encontradas para reduzir o preço dos modelos passou pela redução das emissões poluentes para tirar proveito dos benefícios fiscais concedidos pelo governo a automóveis «amigos do ambiente».
Uma das marcas que se adaptou à nova realidade foi a General Motors (GM). "O que procurámos fazer foi promover descontos capazes de atrair mais clientes e reforçar a relação preço-equipamento de praticamente toda a nossa gama de automóveis", disse à Lusa, Miguel Tomé, da GM.
O responsável dá como exemplo um novo modelo da Opel que, apesar de integrar variado equipamento tecnológico de série, "é proposto ao mesmo preço da versão anterior, o que significa um ganho de pelo menos 1.500 euros em favor do cliente".
A estratégia comercial da Seat também passou por oferecer mais equipamento de série, mas, segundo a responsável pelas Relações Públicas Andreia Pedro, "não visou a redução do preço base".
Por outro lado, o administrador da Caetano Retail, Sérgio Ribeiro, frisa que não houve redução nos preços, lembrando o esforço dos construtores na diminuição de emissões de CO2, obtendo um benefício na tributação, mas admite que a quebra das vendas "obrigou as marcas a intensificar as acções promocionais" para manter os níveis de actividade e escoar stocks.
Já o vice-presidente da Toyota Caetano Portugal, José Ramos, sublinhou que a quebra das vendas e as alterações do imposto automóvel levaram "a actualizações dos preços" ou a campanhas de desconto, o que, no geral, veio "diminuir o valor médio das transacções no sector automóvel". A aposta em veículos mais ecológicos, e consequentemente com menores emissões, é outro dos focos da Toyota e Lexus, com o lançamento de versões com menores níveis de emissões poluentes.
A SIVA, que representa a Audi, a Volkswagwen e a Skoda mantém os preços dos automóveis e não intensificou as promoções que fazia antes da quebra nas vendas (a Audi não faz promoções).
A grande maioria das marcas aproveita também o programa de incentivo ao abate de veículos em fim de vida, para reforçar as suas campanhas que, em alguns casos, podem chegar aos 6000 euros de desconto, dependendo do modelo a adquirir como a idade do veículo para abate. Quem ganha é o cliente que pode comprar um carro novo por pouco mais de 7 mil euros, como acontece com modelos como o Nissan Pixo ou Dacia Sandero (ver mais em carros anti-crise, nas noticias relacionadas).
Para contornar as quebras, as marcas optaram por estratégias diferentes: umas por recorrer a campanhas ou descontos, outras a reduções no preço base e outras ainda por manter a estratégia focada no valor do automóvel. Outra das soluções encontradas para reduzir o preço dos modelos passou pela redução das emissões poluentes para tirar proveito dos benefícios fiscais concedidos pelo governo a automóveis «amigos do ambiente».
Uma das marcas que se adaptou à nova realidade foi a General Motors (GM). "O que procurámos fazer foi promover descontos capazes de atrair mais clientes e reforçar a relação preço-equipamento de praticamente toda a nossa gama de automóveis", disse à Lusa, Miguel Tomé, da GM.
O responsável dá como exemplo um novo modelo da Opel que, apesar de integrar variado equipamento tecnológico de série, "é proposto ao mesmo preço da versão anterior, o que significa um ganho de pelo menos 1.500 euros em favor do cliente".
A estratégia comercial da Seat também passou por oferecer mais equipamento de série, mas, segundo a responsável pelas Relações Públicas Andreia Pedro, "não visou a redução do preço base".
Por outro lado, o administrador da Caetano Retail, Sérgio Ribeiro, frisa que não houve redução nos preços, lembrando o esforço dos construtores na diminuição de emissões de CO2, obtendo um benefício na tributação, mas admite que a quebra das vendas "obrigou as marcas a intensificar as acções promocionais" para manter os níveis de actividade e escoar stocks.
Já o vice-presidente da Toyota Caetano Portugal, José Ramos, sublinhou que a quebra das vendas e as alterações do imposto automóvel levaram "a actualizações dos preços" ou a campanhas de desconto, o que, no geral, veio "diminuir o valor médio das transacções no sector automóvel". A aposta em veículos mais ecológicos, e consequentemente com menores emissões, é outro dos focos da Toyota e Lexus, com o lançamento de versões com menores níveis de emissões poluentes.
A SIVA, que representa a Audi, a Volkswagwen e a Skoda mantém os preços dos automóveis e não intensificou as promoções que fazia antes da quebra nas vendas (a Audi não faz promoções).
A grande maioria das marcas aproveita também o programa de incentivo ao abate de veículos em fim de vida, para reforçar as suas campanhas que, em alguns casos, podem chegar aos 6000 euros de desconto, dependendo do modelo a adquirir como a idade do veículo para abate. Quem ganha é o cliente que pode comprar um carro novo por pouco mais de 7 mil euros, como acontece com modelos como o Nissan Pixo ou Dacia Sandero (ver mais em carros anti-crise, nas noticias relacionadas).
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