Notícias contraditórias têm surgido sobre o futuro da Alfa Romeo.
A marca está a dizer aos media que se prepara para uma ofensiva global
de vendas que passará pelo lançamento de novos modelos e pela expansão
para os EUA, mas circulam rumores de que a Fiat pode estar a pensar em vender a marca para financiar uma aquisição total da Chrysler.
A razão pela qual a Audi estaria interessada em comprar a Alfa Romeo é desconhecida. A marca alemã já é dona da Lamborghini, Ducati e Italdesign, mas o Grupo Volkswagen parece ter um desejo constante de comprar mais marcas. No entanto, a Fiat tem várias razões para vender a Alfa Romeo.
Em primeiro lugar, a Fiat quer desesperadamente comprar os restantes 41,5% das ações da Chrysler ao fundo médico da United Autoworkers, conhecido como VEBA, mas a venda está travada em tribunal com a Fiat e a VEBA a disputarem o preço das ações. O grupo italiano acredita que as ações devem ser vendidas ao preço que valiam quando foram compradas as primeiras ações em 2009, mas a VEBA quer que elas sejam vendidas com base no valor atual da Chrysler. O preço está atualmente em avaliação num tribunal de Delaware e aguarda-se uma decisão no próximo mês.
Se a Fiat conseguir juntar uma quantidade significativa de dinheiro rapidamente pode vir a fazer uma oferta à VEBA para comprar as restantes ações e saltar a decisão do tribunal, que pode não decidir a seu favor. A Fiat acabaria por perder a Alfa Romeo, mas ficaria com a Chrysler e todas as suas marcas.
Em segundo lugar, se a Audi decidir aceitar Pomigliano como parte do negócio, a marca alemã irá eliminar alguma da capacidade produtiva da Fiat, algo que o grupo está desesperadamente a tentar cortar. Parece improvável que a Audi possa aceitar uma fábrica de automóveis com 50 anos de idade, como parte do negócio de aquisição de uma marca, mas se estiver desesperada o suficiente, é possível.
Audi, Fiat e Alfa Romeo recusaram todas comentar estes rumores.
Para se relançar nos EUA, a Alfa Romeo vai apresentar o 4C no Salão Automóvel de Los Angeles em novembro e colocá-lo à venda pouco depois. A marca já está a planear uma versão com tejadilho targa para ser lançada cerca de um ano mais tarde.
Apenas as vendas do carro desportivo de dois lugares estão confirmadas por agora, mas a Alfa Romeo já está a planear o lançamento de um novo Giulia baseado na plataforma Compact US Wide do Dodge Dart e do novo Jeep Cherokee. Uma carrinha Giulia e um sedan de maiores dimensões baseado no novo Ghibli chegarão mais tarde. Por fim, será ainda lançado em colaboração com a Mazda o novo Spider.
Venda
Os rumores sobre a venda à Audi começaram quando a Auto Ward publicou uma notícia de que o CEO da Audi Rupert Stadler e o presidente da Fiat, Sergio Marchionne, teriam supostamente estado reunidos para discutir a possível venda. A fábrica de Pomigliano também pode vir a fazer parte do negócio.A razão pela qual a Audi estaria interessada em comprar a Alfa Romeo é desconhecida. A marca alemã já é dona da Lamborghini, Ducati e Italdesign, mas o Grupo Volkswagen parece ter um desejo constante de comprar mais marcas. No entanto, a Fiat tem várias razões para vender a Alfa Romeo.
Em primeiro lugar, a Fiat quer desesperadamente comprar os restantes 41,5% das ações da Chrysler ao fundo médico da United Autoworkers, conhecido como VEBA, mas a venda está travada em tribunal com a Fiat e a VEBA a disputarem o preço das ações. O grupo italiano acredita que as ações devem ser vendidas ao preço que valiam quando foram compradas as primeiras ações em 2009, mas a VEBA quer que elas sejam vendidas com base no valor atual da Chrysler. O preço está atualmente em avaliação num tribunal de Delaware e aguarda-se uma decisão no próximo mês.
Se a Fiat conseguir juntar uma quantidade significativa de dinheiro rapidamente pode vir a fazer uma oferta à VEBA para comprar as restantes ações e saltar a decisão do tribunal, que pode não decidir a seu favor. A Fiat acabaria por perder a Alfa Romeo, mas ficaria com a Chrysler e todas as suas marcas.
Em segundo lugar, se a Audi decidir aceitar Pomigliano como parte do negócio, a marca alemã irá eliminar alguma da capacidade produtiva da Fiat, algo que o grupo está desesperadamente a tentar cortar. Parece improvável que a Audi possa aceitar uma fábrica de automóveis com 50 anos de idade, como parte do negócio de aquisição de uma marca, mas se estiver desesperada o suficiente, é possível.
Audi, Fiat e Alfa Romeo recusaram todas comentar estes rumores.
Sem venda
Se a venda não avançar, a Alfa Romeo tem um plano de contingência. A marca acredita que pode triplicar as vendas anuais para 300 mil unidades com o lançamento de novos modelos e expandindo para a América do Norte. Neste momento a marca só vende os seus carros em 5% do mercado automóvel mundial. Depois dos EUA, a Alfa Romeo pretende aprofundar os laços na Rússia e no Médio Oriente.Para se relançar nos EUA, a Alfa Romeo vai apresentar o 4C no Salão Automóvel de Los Angeles em novembro e colocá-lo à venda pouco depois. A marca já está a planear uma versão com tejadilho targa para ser lançada cerca de um ano mais tarde.
Apenas as vendas do carro desportivo de dois lugares estão confirmadas por agora, mas a Alfa Romeo já está a planear o lançamento de um novo Giulia baseado na plataforma Compact US Wide do Dodge Dart e do novo Jeep Cherokee. Uma carrinha Giulia e um sedan de maiores dimensões baseado no novo Ghibli chegarão mais tarde. Por fim, será ainda lançado em colaboração com a Mazda o novo Spider.
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